28 janeiro 2006

Notícias sobre Política nas Claques Portuguesas por JPN

Política nas claques portuguesas foi este o tema de inspiração do Jornalismo Porto Net em três notícias acerca do tema. Uma delas foi uma entrevista a um dos líderes da Kaos Barcelense intitulando-se «Nacionalismo Sim, mas fora das bancadas», recorde-se que também o nosso blog já fez uma entrevista a Kaos Barcelense.


Cada Bola no seu Saco
Outra notícia intitulada «
cada bola no seu saco» onde este jornal tenta procurar no seio de grupos nacionais opiniões sobre a existência de política nas claques. Nesta notícia pode-se ler opiniões de intervenientes da Juveleo, Torcida Verde, Tuff Boys e Desnorteados, ficam aqui as afirmações dos intervenientes.

«Não há razões para existir política numa claque (...) É pão, pão, queijo, queijo. Se existimos é para apoiar o clube (...) cada um sabe de si e pode levar para os jogos o material que quiser, desde que não o faça como acto provocatório» disse António Duarte sócio da Juveleo a 5 anos.


«cada um pode ter o partido que quiser, mas no campo tem de pôr a política de lado (...) Se aparecer alguém na Torcida com material político (...) Surgirei contra, mas geralmente quem anda com esse tipo de artefactos nem sabe o que eles significam» por Ricardo Pereira, de 25 anos, membro da Torcida Verde Invicta.

«Estas minorias tentam instalar-se em certos grupos, como claques, para passarem os seus ideais e conseguirem mais apoiantes (...) Por vezes é apenas uma questão de moda, que atingiu o seu auge nos anos 90» afirmou Pedro Vale Pinto dos Tuff Boys.

«o futebol nada tem a ver com política (...) num grupo onde se encontram vários tipos de pessoas, encontram-se também várias ideologias políticas (...) uma claque existe para apoiar um clube e não um partido (...) uma preferência política bem definida, mas dentro do campo "é só Espinho"» afirmou Diogo Pinto, membro dos Desnorteados há sete anos.

Política Nas Claques Portuguesas
Por último, Política nas Claques Portuguesas. Nesta notícia este Jornal aborda as origens da política no futebol, retratando o passado chegando mesmo a actualidade. Deixa-mos aqui algumas breves desta notícia.
«O Grupo 1143, da Juventude Leonina, de extrema-direita e assumidamente nacionalista, mais nenhum núcleo ou grupo de apoio admite qualquer posição política»
«Na década de 90, verificava-se a presença de bandeiras e símbolos quer de extrema-direita (cruz céltica, símbolos nazis) quer de extrema-esquerda (martelo e foice, bandeiras de Che Guevara) em várias claques portuguesas.»

«O Grupo 1143 transporta a sua vertente nacionalista para dentro dos estádios exibindo variadas tarjas e faixas ligadas ao movimento nacionalista. Conhecidos pelo cabelo rapado e pelas tatuagens marcantes, os elementos deste núcleo da Juve Leo são também filiados no Partido Nacional Renovador e marcam presença sempre que são organizadas manifestações pelo partido a que pertencem.»

«Núcleos como a Divisão Azul, dos Super Dragões, o Grupo Gore, dos Tuff Boys, que apoiam o Marco, da Liga de Honra, estão conotados com a extrema-direita, enquanto um grupo de apoiantes do Estoril é relacionado com a esquerda, devido aos seus cachecóis com folhas de cannabis.»

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Nacionalismo Sim, mas fora das bancadas
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Cada bola no seu saco
JPN: Política nas Claques Portuguesas
Claques Portugal: Entrevista a Kaos Bercelense


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