O FC Porto vai entrar na quadra festiva na liderança do campeonato com quatro pontos de vantagem sobre o Nacional, depois de hoje ter ido vencer o Vitória Guimarães por 2-0, na 16ª jornada da Liga Betandwin.com.
Ricardo Quaresma voltou a ser determinante, pois na meia parte em que esteve em campo - saiu lesionado ao intervalo - marcou um golo de eleição, numa fase em que o jogo estava igualado.
Depois de ter empatado no Boavista (1-1) na estreia no comando técnico dos vimaranenses, Vítor Pontes foi impotente para preparar uma equipa capaz de travar o melhor futebol "azul e branco".
Os minhotos, que têm o pior ataque da prova e a quarta defesa mais batida, deram boa réplica e lutaram sempre por um resultado positivo, mas precisam de mais tempo para assimilar as ideias do novo técnico.
Com esta derrota, o europeu Vitória Guimarães vai passar o Natal e entrar no Ano Novo num inesperado antepenúltimo lugar com escassos 14 pontos, a quatro da "salvação".
Os primeiros minutos foram equilibrados e o perigo demorou 12 minutos, num lance de envolvimento do ataque minhoto, em que Saganowski deixou passar um cruzamento de Dário, mas Benachour, surpreso na área, desaproveitou a oportunidade na cara de Vítor Baía e errou o alvo.
A resposta portista tardou apenas quatro minutos: Quaresma cruzou, dois defesas permitiram que a bola chegasse a McCarthy, que não dominou de primeira, e foi Rogério Matias, nas suas costas, a esticar o pé e a tirar-lhe a bola em zona de perigo.
O momento alto da partida teve como único protagonista Ricardo Quaresma (22 minutos), que flectiu para o centro do terreno, deixou Svard para trás e, ainda fora da área, desferiu um potente remate em arco para o segundo poste, fazendo "chapéu" perfeito ao guarda-redes.
Somente dois minutos mais tarde, Benachour entrou na área apertado por César Peixoto e caiu quando Vítor Baía segurou o esférico, ficando a reclamar grande penalidade.
Com o decorrer do tempo o FC Porto baixou a pressão e o Vitória subiu no terreno, aproximando-se mais regularmente da baliza de Baía, que, aos 34 minutos, negou o golo a Dário com uma defesa instintiva.
Após o reatamento registou-se um novo lance polémico, desta vez na área vitoriana, com Flávio Meireles a puxar por trás a camisola a Diego, impedindo-o de ir a uma recarga.
Mais determinados e velozes, os vimaranenses corriam mais riscos ofensivos, mas foi novamente o FC Porto a tentar o golo, em contra-ataque culminado com remate de Jorginho (53), que Nilson segurou.
Aos 57 minutos, Jorginho protagonizou um lance caricato e invulgar no futebol, pois, após passar pelo guarda-redes e estar isolado na área com a baliza deserta, tropeçou sozinho e não conseguiu marcar - o árbitro invalidou o consequente golo de Lucho González, porque entretanto o brasileiro fez falta sobre Cléber, que recuperava a posição
Com a defesa vitoriana instável, Jorginho redimiu-se no minuto seguinte. Em novo contra-ataque de vantagem numérica, o avançado "canarinho", de pé esquerdo, atirou para fora do alcance de Nilson.
O terceiro golo podia ter acontecido logo de seguida, mas McCarthy perdeu o controlo da bola, quando, na pequena área, parecia já ter tirado Nilson do caminho.
Cadeiras arremessadas pelos adeptos locais para o relvado motivaram a interrupção do desafio por alguns momentos e, após o reatamento, Saganowski (68) podia ter recolocado a equipa na discussão do resultado, mas o seu remate foi devolvido pelo poste direito da baliza de Vítor Baía.
Na resposta, Lucho cruzou na direita, Lisandro desviou demasiado leve e tirou a bola do caminho de Alan, que também estava liberto na pequena área e pronto para a emenda.
O desafio entrou depois numa fase mais morta e só animou nos descontos com um remate de Saganowski de ângulo difícil, ao qual se opôs Vítor Baía com uma defesa complicada para canto.
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