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A apreensão foi feita em dois estabelecimentos comerciais de venda de electrodomésticos, no centro e arredores da cidade de Viseu.
A operação teve por base uma denúncia de um cidadão, que foi ao Governo Civil protestar. "Mandei a polícia averiguar", conta o governador civil de Viseu, Acácio Pinto, que admite existir uma "ilicitude".
"Acho que é um aproveitamento ilegítimo alguém usar um símbolo nacional para fazer publicidade às marcas comerciais que vende no estabelecimento", explica.
"As bandeiras de Portugal tinham impressas nos cantos três ou quatro marcas nacionais e internacionais de electrodomésticos, além da marca da casa onde foram apreendidas.
A direcção dos estabelecimentos garante que fez tudo "de plena consciência que não estava a infringir a lei e muito menos a ultrajar a bandeira de Portugal".
"Não fomos os primeiros. Há muitos a fazer o mesmo", lembra Sandra Neves, numa clara alusão às bandeiras com as inscrições dos nomes dos jogadores da selecção portuguesa, distribuídas no último fim-de-semana com o jornal semanário "Expresso".
Meus senhores, a Bandeira, com B maiúsculo, não tem patrocinadores, não se presta a "product placement" como se fosse uma camisola da selecção pela qual vamos torcer. A Bandeira é um dos três símbolos de soberania da República. À Bandeira, ao Presidente da República e ao Hino Nacional devemos continência; à bandeira do Expresso, do BES ou de um outro qualquer estabelecimento comercial não devemos nada, nem sequer respeito.
Ou será que a Bandeira do Expresso/BES será diferente das outras?
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