A final inédita da Taça de Portugal, entre o F. C. Porto e o Paços de Ferreira, vai levar até ao Estádio do Jamor cerca de 37 500 adeptos, sendo que a maioria viaja do Norte do país, onde estão filiados os dois clubes.Estima-se que cerca de 250 autocarros façam a viagem, amanhã, no dia do jogo, da região Norte em direcção ao Estádio Nacional, em Oeiras, o que obriga a PSP e a GNR a um dispositivo especial de segurança.
A esse número acrescenta-se todos os simpatizantes dos dois clubes que se deslocam em automóveis particulares ou de comboio.
Os veículos que transportam as claques - 41 autocarros vão levar os SuperDragões até ao Jamor, dez o Colectivo - serão acompanhados pelas forças de segurança, de forma a salvaguardar desacatos. À semelhança dos grandes clássicos do futebol português, estão destacados agentes da autoridade para policiar as áreas de serviço da auto-estrada (A1), onde vão zelar pela bem-estar dos cidadãos. Por questões práticas, os autocarros dos adeptos das duas equipas não vão circular juntos e irão cumprir uma distância de segurança para se evitarem problemas. Os simpatizantes do F. C. Porto entram no estádio pelo lado sul, directamente da A9 (CREL), enquanto os adeptos do Paços de Ferreira acedem ao recinto pelo lado norte, directamente da A5.
Amanhã, os portões do Jamor abrem às 14.30 horas, apesar do jogo estar marcado para as 17 horas. Serão feitas revistas pessoais de forma a detectar objectos e substâncias proibidas que possam gerar actos de violência. Quem se recusar a ser revistado será impedido de aceder às bancadas, mesmo que tenha bilhete. As autoridades só autorizam a entrada de garrafas de água de tamanho inferior a meio litro e sem tampa. Mesmo que chova, não é permitido entrar com guardas-chuva. Também será vedada a entrada de adeptos que acusem uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 1,20g/l.
In JN
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