12 fevereiro 2007

“Objectos de arremesso?”

“Tenho alguma dificuldade em compreender que os mini-rádios e as máquinas fotográficas sejam considerados objectos de arremesso no Estádio Municipal de Aveiro. Nas grandes competições, nos grandes estádios, é frequente verem-se os "flashes" das máquinas fotográficas a disparar. Quanto aos mini-rádios, sempre foram uma presença assídua nos estádios levados pelos adeptos que gostam de saber os resultados que se verificam noutros campos à mesma hora. Pela mesma ordem de ideias, também os telemóveis, as chaves, os porta-moedas e outros objectos não deviam entrar. Se as assistências em Aveiro já são muito baixas, estas medidas que me parecem excessivas - até tendo em conta os mecanismos de vigilância que o estádio dispõe -, contribuem ainda mais para tornar desagradável a ida do adepto ao Estádio Municipal.”
in: Bancada Norte

“Infelizmente não é só no estádio de Aveiro. No estádio da Luz o Pedro viu-se obrigado a ir pôr ao carro o telemóvel (muito superior ao ordenado mínimo nacional - alguém vai atirar um telemóvel daqueles?? mal por mal tiro com um siemens ordinário) e eu no estádio do passos de ferreira diziam que a chaves de casa que eu trazia era perigosa. No estádio de Faro já vi pessoas a entrarem descalças por causa das botas de aço e as botas de bico (aquelas todas modernas à cowboy) e no estádio de Aveiro tive de deitar fora um batom do cieiro porque era considerado um elemento tóxico. No entanto, se alguém quiser fazer mal ou partir a cabeça a alguém não precisa destas coisas para o fazer. O que não falta no estádio é armas perigosas para levar a avante os propósitos. São aquelas coisas ridículas que existe só para inglês ver.”
por: Helena Thadeu

“Ora, se não é possível levar rádio nem máquina fotográfica para os estádios isso incluirá, concerteza, os telemóveis que também incluem essas duas funcionalidades?...”

Da nossa parte não há muito a dizer, já é do conhecimento geral, mas é bom que todos comecem a protestar contra este tipo de tretas! Até nus havemos de ter médicos especializados a revistarem-nos o buraquinho do cu.
Mesmo assim, até nisto há dualidade de critérios, alguns não podem entrar com nada, outros vão para os camarotes e até mandam frascos de vidro.

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