Foi um jogo de nervos, nem sempre bem jogado, o que se viveu no Estádio Municipal de Braga, mais que isso, foi a vitória da única equipa que tudo fez para conquistar os 3 pontos. A vitória, justa, do Braga foi conseguida nos últimos instantes da partida, graças a um golo de Maxi.
O argentino foi o homem do jogo, entrando para o lugar de Davide no decorrer da segunda parte e bisando no encontro.
O Benfica chegou ao intervalo a ganhar por 1-0, contra a corrente do jogo, graças a um golo do central Anderson.
A segunda parte trouxe uma equipa encarnada ainda mais limitada, com a saída de Simão - ainda não recuperado da lesão - e o Braga, a jogar bem compacto, como um colectivo, foi aumentando a pressão.
Um frango do inferiorizado Quim deu o empate aos arsenalistas, num remate de Cesinha, no seguimento de um cruzamento da esquerda de Jorge Luiz. Aos 42 minutos, na sequência de um canto marcado por Cesinha, a bola foi desviada por João Tomás. O argentino Maxi fez então o 2-1, num golo à ponta de lança, concretizando a reviravolta no marcador.
Seguiu-se o desnorte do árbitro João Ferreira. Primeiro marcou um penalty inexistente a favor do SL Benfica já nos períodos de descontos, por suposta mão na bola de Nem. Nuno Gomes fez o empate. Um minuto depois, aproveitando a sua posição irregular, Maxi repôs a justiça no marcador e fez o 3-2 quase em cima do final da partida.
Desnorte completo de Koeman ao jogar com um SL Benfica "encolhido" como que a jogar para o empate, contra um Jesualdo Ferreira que, com a sagacidade que nos tem vindo a habituar, soube escalonar as peças da melhor maneira de forma a neutralizar o pouco perigo causado pela equipa adversária.
Saliente-se ainda pela negativa o facto de Nuno Gomes, no final do jogo, ter tido uma atitude pouco abonatória quando por gestos deu a entender que os jogadores adversários estariam dopados.
Nada como saber reconhecer a derrota quando os adversários nos são superiores.
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