01 outubro 2005

Fúria em Alvalade.

Photo Hosted at Buzznet.comClima até bem mais agitado do que era de prever e que levou Dias da Cunha a afirmar no final que «o que se passou nada teve a ver com cidadania», considerando que «houve momentos de grande ameaça, não física mas verbal». A reunião acabaria com agressões aos jornalistas, num acto que o líder leonino considerou «deplorável», pedindo desculpas pelo sucedido. «Os órgãos sociais nada têm a ver com o que se passou. Resta-nos pedir desculpas. Nós próprios tivemos de aturar coisas que se não fosse o amor pelo Sporting não o faríamos », justificou.

Foi durante o período aberto a questões que a agitação começou a verificar-se em Alvalade. Notadas as presenças do candidato à presidência do clube, Dias Ferreira, e do antigo presidente da SAD, Luís Duque, foi quando este último pediu para usar da palavra que o clima ficou tenso. O pedido começou por não ser aceite e foi nessa altura que elementos presentes na assembleia, conotados com uma das claques de apoio do clube, a Juventude Leonina, se manifestaram. Luís Duque mostrara intenção de abandonar a sala mas os elementos da claque impediram-no de o fazer e insurgiram-se contra os dirigentes leoninos. Ao som de assobios, vaias e cânticos — «vocês são uma vergonha» —, o presidente da Mesa da Assembleia Geral, Miguel Galvão Telles, foi obrigado a interromper a reunião por um período de vinte minutos. Foi o que aconteceu, o ambiente ficou mais calmo mas, por precaução, chegou um reforço do Corpo de Intervenção Rápida da PSP, que não chegou a entrar no local da assembleia. Depois, Duque usou da palavra, referindo-se ao futebol leonino, criticando a gestão da SAD e o facto de não haver uma figura de relevo à frente da mesma e insurgindo-se contra o acumular das funções de presidente do clube e da sociedade desportiva que actualmente se verifica.

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