Foi mais ou menos tranquila a chegada dos muitos adeptos do Benfica à cidade do Porto e ao Estádio do Dragão. Claro que o termo pacífico nestas alturas não pode ser levado à letra, porque foram de letra os problemas verificados, com as palavras da ordem a imperar das duas partes, incluindo trocas de cumprimentos às respectivas mães e coisas do género. Mas problemas a sério não houve, por culpa de um forte dispositivo policial montado pela PSP, com várias centenas de efectivos, dos 600 que o clássico teve, a zelarem pela ordem pública.
Um dos momentos que suscitavam maior expectativa era a chegada e transbordo dos adeptos do Benfica para o Estádio do Dragão. O comboio com meia-dúzia de carruagens que transportou a maioria dos adeptos encarnados, mais de um milhar e com a inclusão das claques No Name Boys e Diabos Vermelhos, chegou à estação da Campanhã às 17h40, depois de uma viagem iniciada às 14 horas, efectuada na companhia de quase uma centena de efectivos da PSP de Lisboa. A saída dos adeptos foi a conta-gotas, aproveitada pela polícia para umas revistas ocasionais de adeptos suspeitos, e só às 19 horas é que a marcha para o Dragão se iniciou, havendo ocasionalmente uma troca de palavras com adeptos portistas na passagem por pontos sensíveis.
Por volta das 20 horas, a coluna de adeptos chegou ao estádio e aí a poluição sonora atingiu níveis preocupantes, que deixariam qualquer professor de português sem reacção. Mas problemas graves não houve, a não ser um adepto do Benfica que teve de receber assistência médica por ter levado com um objecto no cabeça. Nem mesmo com o aumento de tensão provocado pela aproximação da hora do jogo, quando à porta ainda estavam algumas centenas de adeptos, originou desacatos. As revistas foram minuciosas e todas as mochilas ou sacos foram abertos, havendo mesmo quem tivesse de tirar os sapatos para ver se transportava algo perigoso sem ser o cheiro parecido com uma qualquer arma química.
As claques do FC Porto, SuperDragões e Colectivo 95, apresentaram coreografias especiais no clássico, enchendo de cor as bancadas do topo. O Colectivo foi a primeira claque a apresentar o trabalho de casa, um gigantesco pano com a inscrição "Ultras Colectivo", que tapou quase por completo a bancada norte. Com mais cor, os SuperDragões optaram por uma mensagem satírica para os adeptos encarnados, também com um pano que tapou a bancada sul. Ensaiando uma partida de poker entre o FC Porto e o Benfica, de um lado estavam Luís Filipe Vieira, José Veiga e Ronald Koeman e do outro Pinto da Costa, Reinaldo Teles e Co Adriaanse. Na mesa, os portistas tinham três ases e os benfiquistas três duques. Ou seja, algo mais ou menos parecido com um KO.
O lançamento de fumos por parte dos SuperDragões, originou um atraso no recomeço do jogo após o intervalo. Lucílio Baptista dirigiu-se ao local, que era a baliza do Benfica, e constatou que não estavam reunidas as condições mínimas de visibilidade. Os jogadores esperaram alguns minutos e o vento encarregou-se de desanuviar o ambiente.
5 comentários:
ultras colectivo? foda-se nem a ver a imagem que acompanha o post conseguem ler o que está escrito...
O texto foi "copy/paste" de um jornal... depois dá nisto...
Pois, se calhar é isso mesmo, mas repara se não têm lá escrito colectivo. FC Porto todos vêm. Quanto ao jornal as de mo dar. Vai a bola!!!
Realmente a azia provoca umas dores terriveis de estomago, recomendo Kompensan ou umas pastilhas Rennie, ou então como diz o ditado antigo: "Vozes de burro não chegam ao céu".
Bebam agua com gas SemDentes para acabar coma vossa azia... GLORIOSO SO HA UM...
ALGUNS VIRAN-NOS NASCER...OUTROS CRESCER...MAS NINGUEM NO VIRÁ MORRER...
(NN) FAMALICAO (NN)
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