06 março 2008

Fluminense - Regresso do "pó-de-arroz"



A imensa "torcida" do Fluminense realizou dois sonhos nesta quarta-feira, o primeiro foi ver a equipa a disputar um jogo da Taça dos Libertadores após 23 anos de ausência. O segundo, ainda mais tradicional, foi o retorno do pó-de-arroz aos estádios cariocas.
Os tribunais autorizaram nesta segunda feira o regresso do pó-de-arroz aos estádios, já que o uso deste tinha sido proibido em 1999, quando um policia foi atingido por um saquinho de talco.
O pó-de-arroz, que nada mais é do que talco inodoro, é uma marca registrada do Fluminense. A origem é controversa e remonta ao ano de 1914. O Fluminense, numa época em que os negros não eram aceites nos clubes da Zona Sul carioca - apenas o Bangu utilizava jogadores negros - contratou o médio Carlos Alberto, um mulato, que pertencia ao América. A história diz que o jogador espalhava pó-de-arroz no corpo para disfarçar a cor e ser bem aceite nas Laranjeiras, e que num jogo contra o seu ex-clube, os adeptos adversários perceberam o truque e começaram a gritar "pó-de-arroz". Mas o feitiço parece ter-se virado contra o feiticeiro, pois os tricolores, em vez de se revoltarem com a brincadeira, adoptaram o apelido.

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