01 agosto 2006

Brasil: Grémio x Internacional a arder.


O jogo entre Grémio e Internacional acabou empatado a zero golos mas não faltou motivos para que seja motivo para as mais variadas notícias, nomeadamente por causa da violência nas bancadas. Os dois clubes trocam acusações e não querem assumir responsabilidades.
Num clima hostil desde o início, o encontro teve de ser interrompido duas vezes por causa do lançamento de projécteis que provocaram focos de incêndio nas bancadas. Projécteis esses que foram arremessados contra os wc's móveis que tinham sido instalados, devido ao facto de as casas de banho do estádio nao estarem a funcionar.
Os incêndios, que pareciam de pequenas proporções, aumentaram de intensidade e obrigaram o árbitro Wilson Luiz Seneme a parar o jogo por duas vezes. Na segunda, com os bombeiros a trabalhar no campo sendo protegidos pelas forças policiais, a partida foi interrompida por 13 minutos.
Mesmo com o fogo a aumentar e a tomar proporções assustadoras, a claque do Grémio continuou a entoar os seus gritos de guerra logo atrás dos wc's moveis que tinha incendiado. Para conter os adeptos foram lançados jactos de água e bombas de gás sobre a claque do Grémio.
E se no interior do recinto, os adeptos de um lado e do outro não se entendiam, fora dele também não foi melhor.
Para o assessor de futebol do Grémio, Renato Moreira, o grande culpado pelos incidentes é o Internacional, que "vinha a fazer provocações".
“A direcção do Inter tem de ser responsabilizada. Roubou 5.000 ingressos no último Grenal", acusa Renato Moreira.
O presidente do Internacional, Fernando Carvalho, defendeu-se das acusações, lamentando a declaração do dirigente do Grémio, a quem chamou de "desequilibrado".
"Foram os adeptos do Grémio que fizeram isto. O Brasil inteiro viu", disse.

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