Portugal entrou com o pé direito Grupo D, do Campeonato do Mundo - Alemanha 2006. Não foi uma exibição luminosa da turma das quinas, que teve uma entrada alucinante, todavia o golo da tranquilidade tardou e acabou por não aparecer, facto que forçou o conjunto português a realizar uma gestão rigorosa e eficaz, de forma a garantir o objectivo principal: a vitória. Os três pontos foram garantidos e a selecção nacional entra da melhor forma...ao nível do resultado. Angola denotou algumas lacunas, essencialmente no arraque do desafio, onde não conseguiram esconder o nervosismo e não resistiram à entrada portuguesa.
Portugal estudou bem a lição, apesar das dificuldades sentidas essencialmente a partir da meia-hora. A equipa nacional, teoricamente amplamente favorita, procurou adiantar-se cedo no marcador, de forma a tornar a sua acção mais acessível. E, logo aos quatro minutos, o melhor jogador em campo, Luís Figo teve uma arrancada fantástica, partindo os rins a Jamba, e ofereceu o golo a Pauleta, que só teve que encostar para o fundo das redes, estreando-se como na competição.
Angola tardou a reagir e começou lentamente a subir no terreno, procurando adormecer o conjunto português. A pressão do conjunto africano começou a fazer sentir-se a partir dos 30 minutos, contudo já antes Akwá tinha tentado por duas vezes, de forma acrobática, surpreender Ricardo.
À selecção nacional faltou-lhe velocidade e melhor capacidade de finalização, contudo Angola, apesar de ter aumentado a posse de bola e a pressão, foi igualmente ineficaz nas escassas oportunidades criadas.
Agora venha o Irão, jogo que será disputado no próximo sábado pelas 14 horas.
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