Taça de Portugal: GD Chaves 1 - 2 FC Porto

Não poderei deixar passar este artigo, sem referir a cada vez maior pressão para acabar com as finais da Taça de Portugal no Jamor. Parte da história desta Taça está ligada aquele mítico espaço para qualquer adepto português que por lá já tenha passado, estando certo que são muitos e dos mais variados clubes.

Se para muitos, a distância para lá chegar é grande, a vontade com a qual para lá rumamos supera tudo isso, para além do ambiente único que se cria nas redondezas. Este estádio ainda representa uma grande pérola na Europa por todo o valor histórico que encerra tanto a nível arquitectónico como futebolístico, principalmente para aqueles que já tiveram a oportunidade para viver o futebol em estádios com bem menos condições que os actuais.

Atrevo-me a dizer que muitos dos adeptos que passam pelo Jamor não vêm sequer necessidade de melhorias recentes como o acrescento de cadeiras naquele espaço, porque o Jamor sempre proporcionou jogos que merecem ser vividos de pé.

Passando ao jogo de hoje, embora com cerca de menos 7 000 espectadores que a capacidade total do estádio, esta final de Taça não deixou de contar com uma grande festa.

Notou-se um bom apoio vocal por parte dos ultras portistas e o os potes de fumo, abertos no sector, acabaram por complementar um sector azul que infelizmente não preparou uma abertura de jogo que um espectáculo destes merece.

Entre os flavienses, a frase “Já mais seremos vencidos porque somos transmontanos”, “O sonho comanda a vida” foi aberta ao inicio do jogo, mas os transmontanos não esqueceram a recente despromoção da equipa, apresentando também a mensagem: “Com esta direcção… só podia dar despromoção”. De referir, que embora o jogo não corresse da melhor forma para a sua equipa, os cerca de 5000 adeptos presentes não deixaram de dar todo o seu apoio à equipa.

Fotos: FotoSDaCurva