Começou o Mundial 2006...

Perante uma multidão de 60 mil espectadores que encheu o espectacular Alienz Arena, em Munique, o Campeonato Mundial arrancou da melhor forma. Com uma cerimónia simples, mas bonita, pintada de inúmeras cores, o pontapé de saída da competição, que durante os próximos 30 dias irá dominar as atenções, independentemente da latitude e da longitude, foi dado por dezenas de dançarinos vestidos a rigor – com o traje típico da Baviera –, acompanhados por outros tantos elementos munidos de tambores, emprestaram à cerimónia uma unidade de carácter percussionista bonita de se ouvir.
Sob um tapete vermelho a proteger o relvado, dançarinos de «hip-hop» e crianças forneceram vivacidade à cerimónia, na qual a 9.ª sinfonia de Beethoven e os famosos sinos bávaros também cumpriram os respectivos papéis.
O melhor dos 40 breves minutos que a cerimónia teve de duração ficou guardado para o fim. Para gáudio dos 60 mil espectadores presentes nas bancadas do recinto, muitos antigos campeões mundiais tiveram a oportunidade de, uma vez mais, receberem aplausos de pé. O «rei» Pelé não faltou à convocatória, assim como o maior ícone do futebol germânico, Franz Beckenbauer, que também fez questão de pisar o rectângulo mágico.
O astro brasileiro entrou ao lado da modelo alemã Claudia Schiffer, dupla que teve a honra de transportar a Taça Jules Rimet. Lendas do passado como Bobby e Jack Charlton (Inglaterra), Tardelli (Itália), Matthaus (Alemanha), Tigana, Petit (França), Jairzinho (Brasil), Kempes (Maradona), entre muitos outros – foram 164 no total –, entraram em cena numa cerimónia carregada de nostalgia e simbolismo.
A festa terminou com a interpretação, do hino oficial do evento, «Zeit Dass Sich Was Dreht», por parte do cantor germânico Herbert Grönemeyer. A bola já rola.