
Não foi a estreia mais esperada a de Portugal no Europeu de Sub-21. Mais do que o resultado (esse até poderia ser o mal menor), a exibição da nosa selecção foi bastante pobre perante uma equipa gaulesa que se empenhou pouco mais do que suficiente para conquistar os três pontos.
No entanto, nada disto tira o mérito ao triunfo da França, muito mais equipa, e que apenas se limitou a gerir e aproveitar as contigências do encontro. Aliás, a vantagem mínima que levou para as cabinas ao intervalo até era lisonjeira para Portugal e a impressão que ficou da primeira parte é que, se fosse necessário, a formação gaulesa acelerava e... marcava.
No conjunto nacional nada funcionou. A defesa foi a parte mais regular de um todo desinspirado, sem fio de jogo e a acusar a pressão de ser anfitrião do evento, ao invés de colocar esse facto a seu favor e fazer do fôlego das bancadas o seu próprio.
De Portugal, na primeira parte, pouco há para relatar. A não ser os primeiros minutos, até à França estabilizar, em que Quaresma e Nani tentaram fazer a diferença individual num conjunto que nada apresentava de forma colectiva.
A história deste jogo terminou ao intervalo. A França entrou para o segundo tempo consciente de que poderia controlar o resultado, e foi isso que fez. Nem Quaresma (ontem alheado do jogo), nem Hugo Almeida ou Varela (lançado no recomeço) e muito menos Nani (verdadeiramente irreconhecível), conseguiram pouco mais que obrigar Mandanda a estar atento. A única excepção foi um remate de Nani, aos 50 minutos, que o guarda-redes do Le Havre afastou para canto.
O jogo terminou com as bancadas a cantar. Mas em tom de aviso. «Corre mais, joga mais, queremos mais, muito mais» gritava o público, recordando um spot publicitário.Outros deixavam o estádio. Esclarecedor...
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