29 maio 2006

Europeu Sub 21: Portugal diz adeus.

A Selecção portuguesa de futebol já está fora do Campeonato da Europa sub-21. Cerca de 30 mil espectadores assistiram ontem, no Estádio D. Afonso Henriques, a uma despedida anunciada, já que à partida a tarefa dos portugueses era muito complicada. João Moutinho ainda marcou, em período de descontos, mas Portugal precisava de vencer por três golos de diferença.
Foi uma desilusão tota, na entrada para a última jornada desta primeira fase, Portugal teria de vencer, pelo menos, por três golos de diferença a selecção alemã. Sem Bruno Vale e Hugo Almeida (ambos lesionados), Agostinho Oliveira procedeu a mexidas na equipa, com a inclusão de Custódio no centro de terreno e a aposta em Varela para a frente de ataque. Na baliza, coube a Daniel Fernandes defender a baliza da selecção. Portugal tomou conta do jogo, com um domínio global, mas sem convencer... uma vez mais!
A Selecção da França venceu, em Braga, a Sérvia e Montengro e este resultado até ajudava Portugal. O que faltou? Enfim, faltaram mais dois golos que Portugal necessitava de marcar para ultrapassar a selecção alemã na classificação geral. A missão, já se sabia, era difícil... e tornou-se impossível.
Raúl Meireles e Manuel Fernandes, na primeira parte, ainda tentaram surpreender os adversários, ao aparecer na frente, contando com o apoio de Quaresma e Varela.
Já na segunda parte, Agostinho Oliveira tentou dar maior acutilância ao sector ofensivo com a entrada de Lourenço para o lugar de Manuel Fernades. O jogador do Belenenses acabou por estar envolvido num dos lances mais polémicos desta partida, quando se embrulhou com o guarda-redes Rensing na área da Alemanha (69 m), reclamando uma grande penalidade! No período de descontos, após uma excelente iniciativa de Nani, João Moutinho ainda fez o gosto ao pé, ao colocar a bola no fundo da baliza de Resing. Mas já era tarde demais para recuperar do prejuízo dos jogos anteriores. Este golo acabou por “matar”, também, as esperanças dos alemães que ficaram por terra.
Agora não vale a pena andar a arranjar desculpas.
Agostinho Oliveira teve os jogadores que quis, apesar de alguns deles que fizeram a maior parte dos jogos do apuramento nem nos convocados estavam.
Os chamados jogadores "nucleares", Quaresma, Nelson, Nani, Hugo Almeida. Manuel Fernandes, só para citar alguns, foram um sombra de si próprios.
Fomos uma equipa sem chama, sem garra, sem liderança (dentro e fora do campo), sem fio de jogo, fomos uma equipa de equívocos, quando deviamos atacar defendemos e vice versa.
Os Portugueses que estiveram presentes nos estádios e que sempre apoiaram a selecção, mereciam muito mais...

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