Na edição de hoje do Jornal Record e na sua página do Provedor dos Leitores eis que mais uma vez Rui Cartaxana destila o seu ódio pelas claques ao responder a um e-mail de um leitor. Dizia então o leitor em tom de pergunta:
"Dizer mal das claques deve estar na moda. Diz o senhor que o FC Porto e o Sporting cortaram relações com as claques, e então? Que corte de relações foi esse que os Super Dragões se apresentaram na Luz ainda mais fortes, para azar de muitos senhores do futebol. E com a Juventude Leonina, idem aspas, estiveram em força em Coimbra. Quanto à questão da legalização, o único pretexto que os jornalistas arranjam para criticar as claques – Juventude Leonina, Directivo Ultras XXI e Diabos Vermelhos, que eu saiba, já se constituíram associações –, o problema é que, em Portugal, os papéis demoram imenso a ser tratados e reconhecidos. Os telejornais dão tanta importância ao processo Apito Dourado como ao FC Porto ter retirado o apoio aos Super Dragões. Se acabarem as claques, o futebol português fica sem cor, sem barulho, sem movimento. Espero que me responda."
E claro que o provedor respondeu, neste termos:
"PL: Respondo. Para lhe dizer que não é apenas por estarem ilegais (o que já não seria pouco) que toda a gente e os jornalistas "criticam" as claques. Mas pelo vosso comportamento deplorável, desde a arrogância à prática permanente de agressões, insultos e vandalismos. Os coros de palavrões e insultos a que chamam folclore ou lá que é não têm graça, porque não têm, e porque vocês não são jovens irreverentes mas homens de barba rija. E sabe que mais? Não fazem falta nenhuma ao futebol."
Palavras para quê, é o provedor de leitores de um dos jornais desportivos mais vendidos em Portugal.
Sem comentários:
Enviar um comentário