13 janeiro 2006

Ultras foram esfaqueados.

De acordo com o Correio da Manhã, os dois adeptos do FC Porto esfaqueados no final do Tourizense-Benfica a contar para a 5.ª eliminatória da Taça de Portugal, “estão livres de perigo”. Contactado pelo CM, Armindo Rebelo, director do serviço de Urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC), para onde foram transportados depois de terem sido assistidos no Centro de Saúde de Tábua, garantiu que “não correm risco de vida”, apresentando um “prognóstico favorável”.
Os confrontos entre uma dezena de sócios do Colectivo Ultras 95, uma das claques do FC Porto, e adeptos do Benfica resultaram em três feridos – todos com residência na área do Porto. Um deles sofreu um traumatismo na face fruto de várias agressões, mas teve alta no próprio dia. Os outros dois, segundo Armindo Rebelo, deram entrada nas urgências com “feridas perfurantes do tórax, eventualmente provocadas por arma branca”.
Os sócios do Coletivo Ultras 95 são presença habitual nos jogos do Tourizense, devido à boa relação que mantêm com o presidente Jorge Alexandre. “Simpatizam com o nosso clube, mas desta vez não lhes pude dar convites”, referiu o líder do clube de Touriz, antes de acrescentar: “Estavam vestidos sem nada que os associasse ao FC Porto. Devem ter sido reconhecidos e foram apanhados de surpresa. Deram-lhes facadas nas costas e um deles levou três.”
A GNR de Coimbra, responsável pela segurança do jogo, explicou que os confrontos aconteceram “fora do perímetro de segurança, a um quilómetro do estádio”. Segundo o tenente-coronel Ferreira Martins, “os três adeptos deslocavam-se para os seus carros, tendo identificado quatro dos agressores como apoiantes do Benfica”. Os agredidos apresentaram queixa e foi instaurado um inquérito. O caso segue para Tribunal.

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