Felizmente a excepção confirma a regra, numa entrevista dada a um jornal desportivo, e, perante uma pergunta do jornalista feita a Manuel Vilarinho, ex-presidente do SL Benfica, do porquê de no fim do mandato ter passado a assistir aos jogos do seu clube no meio dos adeptos, este respondeu:
"A primeira razão que me levou a isso é que os jogos de futebol no Estádio da Luz, sem as duas claques, parecem funerais. São as duas claques que implementam a alegria e são de entre todos os adeptos do Benfica os que não param de incentivar, mesmo quando a equipa está a perder. E como se sabe havia muitos contra as claques. E pensei, se começar a alinhar com eles, porque sou tão índio quanto eles, e gosto de ver o futebol ali, talvez dando-lhes a importância que merecem, fazendo-os sentir quanto os considero importantes, talvez deixem de causar problemas ao clube. E até parece que resultou. Ainda hoje, depois de ter deixado de ser presidente continuo a ver a bola com eles".
Se calhar se alguns dirigentes mesmo antes de acabarem os mandatos fizessem o mesmo, assistissem aos jogos no meio dos "índios", entrassem nos estádios com eles, fizessem as viagens com eles, esses mesmos "índios" começariam a ser vistos de outra maneira.
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