10 dezembro 2005

V.Guimarães: Treino Atribulado

O treino do V. Guimarães orientado por Basílio, Neno e José Nenes, agora na função de preparador-físico, acabou mal. Os três homens da casa ministraram um preparo leve no complexo desportivo com dois instantes que mancharam a manhã. Mais boca, menos boca, o primeiro foco de instabilidade acendeu-se quando o capitão Cléber, com os nervos à flor da pele, ensaiava a marcação de grandes penalidades e decidiu responder a um sócio, gerando-se grande algazarra atrás de uma das balizas. Uma situação que criou «atrito» nas dezenas de pessoas presentes no local e levou a que os ânimos se precipitassem a grande velocidade. Neno fora pela primeira vez impelido a intervir... junto à rede. No final do treino, já numa zona de acesso restrita, Basílio e Neno promoveriam as pazes entre Cléber e o associado visado, ficando o episódio, aparentemente, sanado.

É verdade que o gesto do capitão caiu mal entre os adeptos e quando Cléber abandonava as instalações, outro sócio abeirou-se do jogador e insultou-o de forma acesa. Havia descontentamento com a atitude irreflectida e «quente» do capitão no relvado e, não fosse a saída precoce de Neno ao encontro dos dois, o conflito chegaria a vias de facto. Usando o corpo, apaziguou ainda alguns associados revoltados que se encontravam nas imediações. Sinais dos tempos conturbados e de menor tranquilidade que se vivem em Guimarães entre a equipa e a massa adepta. O jogo de Penafiel será uma «prova de fogo» para todos. É esperada uma «enchente» no Estádio 25 de Abril. Em tempo de «revolução» técnica, o novo treinador estará quase a ser anunciado.

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