Com outros argumentos ao nível da qualidade do futebol e uma motivação que na cidade-berço não existe, o Besiktas desde cedo tomou conta das operações. Nem espantou que chegasse tão cedo ao golo, tal foi a forma empenhada como entrou. É que para seguir em frente na UEFA, os turcos precisavam de ganhar por mais de dois golos e esperar pela vitória do Sevilha frente ao Bolton. Pela sua parte, fez o que tinha a fazer. Mas como o jogo de Inglaterra terminou empatado, do relvado do D. Afonso Henriques saíram ontem duas equipas derrotadas, uma mais que outra, mas ambas fora da Europa.Apesar da pronta reacção vimaranense ao golo turco (o Vitória fez o 1-1 cinco minutos depois da abertura do marcador), a primeira parte foi totalmente controlada pelo Besiktas. Com Vítor Pontes ainda na bancada, o técnico interino Basílio fez actuar alguns jogadores menos utilizados nos últimos jogos, o que retirou alguma ligação à equipa. As faltas de Benachour e Flávio Meireles foram notadas e com isso todo o futebol vimaranense se ressentiu. Ao intervalo, a vantagem do Besiktas já se justificava.
Na segunda parte, as trocas de Manoel e Clayton por Targino e Paulo Sérgio criaram a ilusão de que a equipa do Vitória poderia ganhar outro alento. A formação minhota trocou a bola de forma mais rápida, mas na prática, tal de nada valeu. E foi o Besiktas que voltou a marcar, de novo por Toraman, a surgir inexplicavelmente solto no interior da área vimaranense para um desvio fácil, de cabeça. Até final do jogo, o resultado poderia ter sofrido um desnível ainda maior...
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