05 dezembro 2005

Portimonense mostra força ao vencer o Santa Clara por 3-1.



Uma segunda parte demolidora, coroada com três golos, permitiu ao Portimonense vencer em terras algarvias o Santa Clara (3-1) e ascender à 3.ª posição da Liga de Honra, reforçando o estatuto de candidato à subida de divisão.
A superioridade da formação orientada por Diamantino Miranda nunca foi posta em causa, mas, nos primeiros 45 minutos, a eficácia do Portimonense deixou muito a desejar. Oportunidade não faltaram... mas golos nem vê-los.
Os cerca de 3000 espectadores começaram a desesperar com tantas ocasiões desperdiçadas, mas, logo após o intervalo, tiveram razões para celebrar... a triplicar. O médio Cavaco, numa desatenção dos defesas centrais contrários, inaugurou o marcador à passagem do minuto 49. O mais difícil estava feito e este momento acabou por fazer crescer ainda mais os algarvios. O encontro só se desenrolava na direcção da baliza da formação insular e, num dos muitos ataques do Portimonense, o ‘central’ Quim Berto cortou uma bola com a mão dentro da grande área. O árbitro lisboeta João Capela não hesitou e apontou para a marca da grande penalidade, castigo que Artur Jorge não desperdiçou, ampliando o ‘score’ para 2-0.
O Portimonense descansava com este lance – ainda mais perante a total inoperância do Santa Clara –, mas, na ponta final, ainda teve tempo para fazer o 3-0. Welington, que havia rendido dois minutos antes Cavaco, surgiu isolado e bateu Nuno Santos. Os insulares haveriam de chegar ao tento de honra a um minuto do fim do jogo, por intermédio de Siston, que aproveitou uma defesa incompleta de Fouhami.
Os Ultras Marafados tiveram um apoio constante á equipa, nas alturas em que o Portimonense acelerava os Ultras Marafados empolgavam-se ainda mais com cânticos, terá sido talvez em conjunto com o jogo disputado em Olhão um dos melhores apoios da época.

Video - Ultras Marafados

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