18 dezembro 2005

Norton de Matos pediu a demissão.

Norton de Matos pediu a demissão do Vitória de Setúbal. Depois de ontem ter admitido essa possibilidade, o técnico já não marcou presença no treino desta manhã.
Torna-se, assim, no sétimo treinador a abandonar um clube na presente edição do campeonato da Liga, depois de Rui Rodrigues (Marítimo), José Gomes (União de Leiria), José Peseiro (Sporting), Carlos Carvalhal (Belenenses), Manuel Cajuda (Naval) e Jaime Pacheco (V. Guimarães).
Apesar do bom trabalho desenvolvido, com a equipa a ocupar o terceiro posto na classificação, os dois meses e meio de salários em atraso no plantel vitoriano estão na base da rescisão do contrato de Norton de Matos.
A crise agudiza-se, apesar de a Direcção ainda esta manhã ter garantido que iria proceder ao pagamento de alguns salários
Moretto ficou «triste» com a notícia recebida esta manhã no balneário de que Norton de Matos tinha apresentado a demissão de treinador do V. Setúbal.
O guarda-redes da equipa, dos jogadores mais influentes do grupo, não conseguia esconder algum desalento ao final do treino desta manhã. «Ficámos todos tristes ao saber da notícia», confessou Moretto. «O mister era uma pessoa de quem gostávamos muito dentro do balneário. Não era só o treinador, mas era um amigo também», recordou.
Moretto, que pode sair em Janeiro, tem também os salários em atraso, como os restantes jogadores, mas ao contrário do que já terão feito jogadores como Dembelé e Tchomogo, não pensa rescindir o seu contrato. Maisfutebol apurou que os outros jogadores estão também na expectativa para verem se amanhã, segunda-feira, haverá dinheiro nas contas. Até aqueles que mais perto estavam da rescisão podem agora aguardar mais algumas horas numa última esperança para a chegada do dinheiro

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