Hoquei: Benfica 2-2 Vic para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

O Benfica cedeu um empate a duas bolas com o Vic na primeira-mão da eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Num encontro demasiadamente táctico, o clube da Luz adiou a resolução deste mano a mano para daqui a 15 dias, na Catalunha.
Durante toda a primeira parte, o Benfica revelou sempre muita paciência, apostando em não conceder espaços na sua defesa e em procurar, pela certa, o momento certo para o remate. Perante um Pavilhão Açoreana Seguros muito bem composto, a equipa de Paulo Garrido não sucumbiu à pressão de jogar em casa e, perante o quarto classificado do campeonato espanhol, demonstrou respeito (os catalães têm mais experiência que esta jovem equipa “encarnada”) e paciência na forma de actuar.
A 52 segundos do intervalo, Pedro Afonso fez uma falta, viu o cartão azul e temeu-se o pior, já que o árbitro marcou livre directo. No entanto, Coro permitiu a defesa a Carlos Silva e Rui Ribeiro apoderou-se do esférico, “voando” para a baliza contrária, onde marcou um golo de belo efeito. Não podia a equipa do Benfica ser mais bem recompensada pela forma como disfarçou o facto de ser menos experiente do que o Vic.
As coisas não correram bem para o Benfica na segunda parte. A estrelinha não acompanhou a turma portuguesa que, apesar de dominar as operações, acabou por ver a sua baliza ser ameaçada pelos perigosos contra-ataques dos espanhóis. Apresentando uma enorme concentração defensiva e impondo bastante agressividade nas marcações individuais, o Vic apostou num estilo de jogo venenoso, parecendo não se preocupar com o facto de estar a perder por 1-0, o que não facilitou a tarefa a um Benfica mais dominador.
Ainda assim, os golos acabaram por acontecer e, injustamente, para os espanhóis. Foi já nos cinco minutos finais que Gaspar aproveitou duas desatenções defensivas do Benfica para deitar um autêntico balde de água fria sobre o Pavilhão da Luz. Valeu, felizmente, uma grande penalidade bem convertida por Valter Neves a poucos momentos do final da partida. É certo que a tarefa se apresenta muito complicada para o jogo da Catalunha (onde o ambiente será escaldante), mas bem se pode dizer que ao intervalo... tudo está empatado.