O Gil Vicente, ajudado por um golo "fantasma", conseguiu hoje o segundo triunfo nos últimos 11 encontros, ao receber e bater um Braga em quebra por 2-1, em encontro da 16ª jornada da Liga portuguesa de futebol.
A formação "arsenalista", que partiu para a ronda em quarto, chegou ao intervalo na frente, com um tento de João Tomás (28 minutos), mas, com alguma infelicidade, não conseguiu segurar o resultado na segunda parte, sofrendo o quarto desaire fora seguido.
O conjunto de Ulisses Morais empatou com um golo de Gouveia, aos 48 minutos, em que bola não entrou na baliza (o auxiliar viu o que não aconteceu), e chegou ao triunfo por intermédio de Nandinho, aos 86, num livre em que a bola desviou na barreira e traiu Paulo Santos.
O Braga pode queixar-se do golo do empate e da lesão sofrida por Andrés Madrid, mas também teve culpas próprias, ao não saber aproveitar o vermelho directo de Gregory (66 minutos), num lance similar a um de João Tomás (52), que não teve a mesma punição.
Com este resultado, o Sporting de Braga fica mais longe dos primeiros, enquanto o conjunto de Barcelos está provisoriamente acima da "linha de água", mas ainda tem de esperar pelos jogos de quinta- feira para saber se terminará dessa forma o ano de 2005.
Os forasteiros entraram mais ofensivos, velozes e determinados e construíram duas boas ocasiões nos primeiros 10 minutos, primeiro num remate de Cesinha, que atirou contra o corpo de Jorge Baptista, e depois num canto, em que Jaime roubou o golo ao colega João Tomás.
Aos 13 minutos, o Gil Vicente surgiu pela primeira vez em termos ofensivos, com um remate de Luís Coentrão que Paulo Santos teve dificuldades em desviar, mas, depois desta jogada, o encontro perdeu animação e passou a ser disputado sobretudo a meio-campo.
A emoção voltou aos 27 minutos, num contra-ataque do Braga, finalizado com um cabeceamento de Vandinho, que Jorge Baptista desviou pela linha final, numa acção que só adiou o golos dos forasteiros, apontado de cabeça por João Tomás, depois do canto de Jaime, aos 28.
Os locais sentiram muito o golo e cometeram vários deslizes nos minutos seguintes, que Jaime e João Tomás não aproveitaram em remates frontais à entrada da área, mas ainda reagiram antes do intervalo, em cabeceamentos perigosos de Williams e Gregory.
Para a segunda metade, Ulisses Morais trocou João Pedro por Rodolfo Lima e a equipa de Barcelos reentrou melhor e empatou aos 48 minutos: Gouveia rematou do "meio da rua", a bola sobrevoou Paulo Santos, bateu na barra, na linha e o auxiliar assinalou golo.
O Sporting de Braga acusou claramente o tento e jamais se encontrou até ao final do encontro, mas, aos 66 minutos, viu a sua tarefa ficar mais facilitada, quando o árbitro Elmano Santos mostrou o vermelho directo a Gregory, por carga dura sobre Nunes.
Em vantagem numérica, Jesualdo Ferreira colocou em campo Maxi Bevacqua (substituiu Castanheira), mas os forasteiros continuaram incapazes de incomodar Jorge Baptista, que, aos 80 minutos, ainda apanhou um susto, valendo o remate completamente falhado de Cesinha.
O empate parecia ser o destino do resultado, só que, a quatro minutos do final, o Gil Vicente chegou ao segundo golo - só o Benfica tinha marcado dois tentos aos "arsenalistas" -, num livre de Nandinho, que desviou na barreira e traiu Paulo Santos.
Até ao final, o Braga ainda tentou chegar ao empate, mas nunca revelou discernimento e até foram os locais que estiveram mais perto de voltar a fazer evoluir o resultado, num remate de Carlitos travado por Paulo Santos, já aos 94 minutos.
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