O jogo entre os dois rivais, registou uma primeira parte bastante movimentada, com as equipas a desenvolverem boas jogadas de ataque, sem que, no entanto, resultassem em claras oportunidades de golo. A excepção foi, mesmo, o lance de ataque do Sporting, aos 18 minutos, com Deivid a culminar um contra-ataque perfeito atirando a bola à parte inferior da trave da baliza de Vítor Baía, para bater depois já para lá da linha de golo.
O árbitro Lucílio Baptista anulou, no entanto, o lance, por fora-de-jogo de Deivid, no momento em que o brasileiro recebeu o passe de Sá Pinto.
Mas se no primeiro tempo as oportunidades de golo rarearam, já o segundo tempo começou praticamente com o golo leonino, aos 48 minutos, num lance em que o portista Pepe não fica isento de culpas: após receber um lançamento de linha lateral, o central portista colocou a bola em Carlos Martins, que, no meio-campo do FC Porto, abriu de pronto para a entrada de Deivid. O brasileiro, após esperar a saída de Baía, colocou então o esférico por baixo do corpo do guardião, inaugurando assim o marcador.
Espicaçado pelo tento adversário, os dragões partiram então para cima do Sporting, à procura pelo menos do empate, ainda que beneficiando também da inesperada lesão muscular daquele que havia sido até aí o maestro do jogo leonino: Carlos Martins. Consequência ou não deste domínio, aos 65 minutos, o FC Porto acabaria mesmo por repor a igualdade no marcador, ainda que num lance em que nada o fazia prever – Jorginho, perto da bandeira de canto, rematou rasteiro (queria centrar?), levando a bola a embater, primeiro, nas pernas de Tonel, e, depois, nas de Polga, assumindo então a direcção da baliza do desamparado Ricardo. Um lance de pouca sorte para os leões, mas que atribuía alguma justiça no marcador, face ao maior domínio azul-e-branco.
Até final do encontro, continuou a ser o FC Porto a equipa mais perigosa em campo, já que Wender nunca conseguiu fazer esquecer o azarado Carlos Martins. Só que, mesmo já com Hugo Almeida e Diego em campo, por troca com McCarhy e Jorginho (bastante assobiado pelos adeptos portistas no momento da substituição), os portistas mostraram pouco acerto na finalização, não conseguindo desfeitear Ricardo.
Registe-se a presença de 46.111 espectadores no Estádio do Dragão.
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O golo do Sporting CP
O golo do FC Porto
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