A jogar perante o seu público, em Alvalade, o Sporting entrou no jogo como lhe competia, mais afoito e perigoso, não mostrando sequer quaisquer receios pelo facto de apresentar uma asa esquerda renovada. Quanto ao inevitável Liedson, nem da convocatória fazia parte, o que indiciava uma punição por questões disciplinares, uma vez que o jogador não regista quaisquer problemas físicos.
Mostrando argumentos para manter o adversário no seu meio-campo, os leões davam o primeiro sinal de verdadeiro perigo aos 21 minutos, num lance em que Carlos Martins (óptima exibição) enviava, com estrondo, a bola à trave da baliza de Paiva e ao que os vimaranenses respondiam, dez minutos depois, por Paulo Sérgio: lançado em profundidade, o extremo-direito do Guimarães esgueirava-se por entre os centrais adversários, dominava (deficientemente) o esférico e rematava já em esforço, levando a bola a embater na base do poste esquerdo de Ricardo, saindo depois pelo lado contrário.
Já depois de Tiago Targino ter provocado um forte susto a Ricardo (33 m), durante aquele que seria o melhor período da equipa visitante no jogo, o Sporting sofria, perto do intervalo, o primeiro (e único) contratempo: ao realizar um sprint, Douala faz uma lesão muscular na perna direita, que o obrigaria a abandonar, entrando para o seu lugar o menos rápido Sá Pinto. Uma situação que, mostraria o segundo tempo, não traria nada de mal para os leões... muito pelo contrário. Isto porque, tal como acontecera nos primeiros 45 minutos, foi o Sporting a entrar melhor para a etapa complementar, voltando a remeter o Guimarães para o seu meio-campo, agora, com uma diferença: aos 51 minutos, Deivid escapa plo meio dos centrais adversários, remata para excelente defesa de Paiva, mas a bola vai ter com Carlos Martins, na direita, que, com um centro perfeito, coloca o esférico ao poste mais distante, na cabeça do mesmo Deivid, que assim faz o golo. Apesar de jogar bem e bonito, o Vitória de Guimarães não conseguia responder àquele que seria o primeiro golo da equipa anfitriã e pior ficaria ainda quando, dez minutos depois, Carlos Martins (mais um vez) aproveitou um livre directo descaído sobre a direita, a mais de 25 metros da baliza, para, através de um forte pontapé, fazer o 2-0.
Com o jogo perfeitamente controlado, não mais o Sporting deixaria o Guimarães equilibrar os acontecimentos, só voltando a viver um período de maior aflição nos últimos cinco minutos de jogo.Um realce muito especial para a excelente coreografia da Torcida Verde no início do jogo tendo ocupado toda a bancada com estandartes e uma faixa onde dizia: "Nada nos foi dado, tudo conquistado, 21 anos de conquistas". Excelente aspecto visual, tanto para os espectadores que assistiram ao jogo no estádio como mesmo aqueles que o visionaram pela televisão. As cerca de 20 bandeiras apresentadas já passaram por algumas das coreografias da Torcida. Uma excelente iniciativa criar o material para re-utilizar e que pode constituir para além disso grande colorido e até apresentar um pouco da história da claque!
O Directivo Ultras XXI também apresentou uma coreografia constituída por a frase “Aqui Nasceu a Gloria” um pano com um castelo e mais alguns pormenores visíveis na imagem! A coreografia ocupava o seu sector e como todas as coreografias que dão cor ao estádio merece o seu destaque!
Ligações:
Directivo Ultras XXI - Site Oficial
Torcida Verde - Site Oficial
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