Portugal está no Europeu de Sub-21, depois de ontem ter derrotado por 2-1 a Suíça, no jogo da segunda mão do playoff. A exibição da selecção lusa na primeira parte e o golo marcado pelos helvéticos fez pensar o pior, mas no segundo tempo entrou em campo o melhor dos jogadores, o colectivo. A noite estava fria, mas o ambiente aqueceu quando se cantou o hino. Com os cachecóis de Portugal no ar, os adeptos deram força aos jogadores. Portugal entrou em campo com a missão de garantir o apuramento para a fase final do Europeu. Para fortalecer o meio-campo, Agostinho Oliveira fez entrar no onze inicial Nuno Morais, a render o castigado Manuel Fernandes. Mas essa acabou por não ser a única alteração. No lado direito da defesa, a aposta voltou a cair em Filipe Oliveira, mas no esquerdo Vítor Rodrigues entrou para o lugar de Valdir, que nem no banco esteve.
Foi a Suíça que entrou melhor no jogo, começando cedo a tentar criar perigo, fazendo muita pressão, com a defesa a subir também no terreno. A estratégia para este jogo, passava por fazer um futebol objectivo e directo, com passes altos para Hugo Almeida, não descurando a defesa, claro. Mas na primeira parte não teve grandes resultados. E aos 21 minutos Degen inaugurou o marcador. Bruno Vale defendeu a primeira investida, mas na recarga a defesa portuguesa hesitou e o helvético marcou.
A Suíça dominava o jogo, e do lado português, Hugo Almeida continuava sozinho na frente, Quaresma ia tentando, embora sem a inspiração habitual, mas Portugal também precisava que Hugo Viana e João Moutinho tivessem pontaria certeira.
No segundo tempo, a mudança foi total. Agostinho Oliveira apostou no tudo por tudo, mesmo podendo correr riscos, e reforçou a frente de ataque. Hugo Almeida passou a ter a companhia de Varela e Diogo Valente (saíram Hugo Viana e Nuno Morais). A equipa transfigurou-se e passou a produzir como um colectivo. Organizou-se, começou a ganhar mais bolas, imprimiu velocidade ao jogo e tudo passou a sair bem. O primeiro fruto dessa mudança surgiu aos 55 minutos, Diogo Valente cruzou para Hugo Almeida, de cabeça, empatar a partida. As bancadas explodiram e voltou a acreditar-se no apuramento no Europeu. Sete minutos volvidos e Varela, a passe de Moutinho, deu vantagem a Portugal. O público esperava impaciente pelo final , e quando o apito soou foi a euforia total. E a noite acabou com o We are the Champions.
Sem comentários:
Enviar um comentário