Oceano clarificou ontem, pela primeira vez, as razões que ditaram a sua recusa ao convite formulado recentemente pelo Sporting, que o pretendia para adjunto de Paulo Bento, não escondendo, contudo, o desejo de um dia “ocupar um cargo em que pudesse tomar decisões, ter responsabilidades e assumir as mesmas”.Oceano adiantou á Rádio Renascença que: “O convite de Rui Meireles faria de mim apenas mais um. Creio que o clube merece mais que isto”, antes de deixar uma garantia: “Só aceitaria ocupar um cargo em que pudesse tomar decisões, ter mais responsabilidades e assumir as mesmas”.
Em tom crítico, o ex-jogador adiantou ainda que não foi esta a primeira vez que foi sondado para regressar a Alvalade: “Não se pode abdicar de tudo para entrar num sítio que gostaria de estar. Desde a minha saída do clube, a primeira proposta feita foi-me feita em 1997/98 e para ser treinador do Sporting, mas atrás dessa proposta vinha a obrigatoriedade de dispensar 10 ex-colegas meus. Agora, era mais uma vez uma dessas propostas que queremos, mas não podemos aceitar, o convite foi anunciado mas só depois é que falaram comigo. Não peço que me bajulem, mas quero respeito. Mereço-o depois de tantos anos nesta casa”.
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