A jornada deste fim de semana da Segunda Divisão do Campeonato Argentino fez mais uma vítima. Um adepto de 28 anos, morreu após o jogo do Estudiantes de Buenos Aires ao levar um tiro no pescoço. O suposto responsável pelo disparo, um chefe de polícia, foi detido. Juan Carlos Furnus, chefe da 8ª Delegacia da cidade de Três de Febrero, nas proximidades de Buenos Aires, depôs nesta segunda-feira. Juan Carlos foi detido na noite de domingo sob a acusação de "homicídio agravado", um crime que pode render ao polícia a prisão perpétua.
Diversas testemunhas acusaram Furnus de disparar com um revólver a 50 centímetros de distância do pescoço de Suárez, o que provocou a morte quase instantânea do adepto.
-- Foi um fuzilamento -- disse um dos investigadores judiciais que participam da averiguação.
A tragédia aconteceu no sábado depois de diversos autocarros com adeptos do Estudiantes de Buenos Aires terem chegado à região do Estádio do Almagro, onde o Almagro acabara de jogar sua partida.
Os adeptos do Estudiantes desceram dos veículos e começaram a partir montras de lojas na região e a provocar tumultos. Com a chegada da polícia, todos voltaram aos seus lugares. Mas Juan Carlos não manteve o controle da situação. Ele atirou contra uma porta para que também pudesse entrar num autocarro e, a seguir, disparou contra Suárez.
No clássico entre River e Boca, um adepto do River Plate caiu junto com cinco companheiros numa vala no estádio Monumental, pouco depois de iniciado o clássico , que terminou em 0 a 0 e foi vigiado por mais de 1.100 políciais. O adepto ainda não identificado está gravemente ferido. Seis adeptos sofreram cortes e diversas lesões, incluindo uma rapariga de 20 anos, gravemente ferida por ter recebido um forte golpe na cabeça.
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