30 setembro 2005

O agudizar de uma crise anunciada.

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Um Sporting apático, sem atitude competitiva, deixou escapar a oportunidade de passar à fase de grupos da Taça UEFA, depois de ter vencido na Suécia por 2-1. José Peseiro não contou com Liedson (alegadamente por razões disciplinares) e apostou num «4x3x3», mas a sua equipa não teve inspiração (nem ligação) para surpreender suecos que até nem são uma equipa do outro mundo, mas que souberam aproveitar os erros alheios e revelaram maior frescura física no prolongamento.

A primeira parte dos «leões» foi fraquinha. Os suecos adiantaram-se no marcador aos 15 m, em contra-ataque, mas não se notou uma reacção digna ao golo de Thorvaldsson. Valeu Wender, aos 34, para restabelecer a igualdade e acalmar os ânimos nas bancadas, mas volvidos cinco minutos, Anklev rematou à trave da baliza de Nélson e lançou de novo o pânico nas hostes leoninas.

Algo não funcionava no «onze» leonino. Sem velocidade, sem ligação meio-campo-ataque, a perder imensas bolas que depois eram aproveitadas pelos suecos para gizar contra-ataques rápidos, o Sporting só na segunda parte logrou apoquentar o guarda-redes Conny Johansson, em especial depois da entrada de Custódio. A eliminatória estava ganha, apesar da fraca exibição, mas o Halmstads nunca desistiu e conseguiu igualar em tempo de descontos, forçando ao prolongamento.

João Alves quase fez renascer a esperança em Alvalade (100 m), ao cabecear ao lado do poste esquerdo, com o guarda-redes sueco batido. Volvidos três minutos, o central Zvirgzdauskas, pressionado por Wender, introduziu a bola na própria baliza. Enganaram-se os que pensaram que o Sporting tinha a eliminatória na «mão»... Aos 113 minutos, Ingelsten terminava com o sonho leonino, num cabeceamento mortal, na sequência de canto.

O Halmstads, de má memória para o Benfica (há quatro anos), voltou a fazer mossa em solo luso. Desta feita a «vítima» foi o Sporting, mais por culpa própria que por mérito do adversário. Ainda assim, é justo salientar o sentido de oportunidade dos suecos e a sua insistência, além da maior frescura física, para a qual muito contribuíram as substituições operadas pelo técnico Janne Andersson.

Num jogo onde tudo foi mau de mais registe-se a fraca afluência de público, apenas 14.333 espectadores.
Saliente-se tambem o apoio dado á equipa pela Juve Leo e pelo Directivo Ultra XXI, apenas estranhamos o facto de ver os mesmos Duxxi a abandonarem o estádio antes do jogo terminar.

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